Aferindo o Coração

Publicação de 30/10/2016

Tudo Vem Dele

Bom dia!

Um dia lindo e abençoado para todos!

Coração! Nosso depósito de sentimentos, nossa balança e termômetro. Um termômetro que marca pela intensidade dos batimentos. Uma balança que, para aferirmos, não temos o manual e nem as ferramentas.

São inúmeras as frases que escutamos:

"Que coração bom!"

"Pra quê tanta maldade nesse coraçãozinho?"

"Escute a voz do seu coração!"

"Siga o seu coração!"

"Esse tem o coração de pedra!"

"Você partiu meu coração!"

"Você anda de tamanco, no meu coração!"

"No coração dessa pessoa cabem todos e mais alguns!"

São várias as letras que posso escrever sobre ele, o coração, e tudo o que pode ir dentro dele.

Estou postando duas agora, mas vou dedicar mais postagens a esse órgão, tão importante para a vida, mais importante ainda para os sentimentos e os sentimentais.

Coração e Coragem

Sem temer mal algum

Enfrentando tudo no olho

Tropeçar, levantar e seguir

Em cada ferida, uma lição

Na cicatriz, a proteção

Anseios e medos fazem parte

Bem fundo, mergulhados

Podendo, num momento, emergir

De peito aberto, continuar

Com orgulho, sem soberba

Em cada ferida, uma lição

Na cicatriz, a proteção

A verdadeira coragem

Sem matar, cada dia, um leão

Está em realizar os desejos

Aqueles verdadeiros

Que brotam no coração

Em cada ferida, uma lição

Na cicatriz, a proteção

E, quando bem regulado, bem "aferido", o coração pode dosar todo as nossas outras ações. Nosso comportamento, quando temos as emoções equilibradas, se torna mais agradável e os relacionamentos são mais sinceros e frutíferos.

Balança Equilibrada

Vou aferir a balança

Nenhum sentimento mal pesado

Cada grama conferida

Equilibrar cada dosagem

Distribuo em meu coração

Cada porção do que preciso

Cuidado especial devo ter

Aquele que tudo pode mudar

Esse que falo, a emoção

Contrapeso, desequilibra

Quando altera, muito ou pouco

A tudo descontrola

O sentimento é turbilhão

Segurando as rédeas, domo

Evito danos e prossigo

Acerto novamente os ponteiros

A normalidade se torna confortável

Volto a medir e pesar

Todos, de novo, bem dosados

Paro e penso a situação

Mesmo com todo esse risco

Vale ainda, vez em quando

A inconstância da emoção

Aquele Beijo grande!

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