Cidades e Lugares

18/06/2017

Postagem de 02/10/2016


Descrevendo o Ambiente

Bom dia!

Um dia lindo e abençoado para todos!

Ao fazer algumas revisões em meus escritos, não resisti em postar essas duas letras.

Sempre que a inspiração bate, acabo por descrever os lugares e cidades por onde passo. Basta olhar com outros olhos, admirar com outras visões e intenções.

Quando temos a sensibilidade para descrever o que vemos, nos moldes de um poema, uma letra, ou algumas linhas, agradáveis de se ler, não precisa muito para o sentimento de satisfação.

Descrevi uma viagem que fiz, entre Santo Antônio dos Pinhais e Monteiro Lobato, SP50. Uma estrada, quase toda, cercada por árvores e bambuzais, chegando a formar verdadeiros túneis, às vezes, até escurecendo. É a letra abaixo:

Cena de Filme

Que viagem!

Isso é cena de filme

Estrada curva

Um túnel de árvores

Por entre as folhas

Os raios parecem piscar

Massageiam meu rosto

Combinados com o vento

Entram em acordo com a música

Só querem me fazer sonhar

Que viagem!

Isso é cena de filme

Os raios, o vento e a música

Congelo o tempo por um instante

Quero ler esse ambiente

Me alfabetizar com esse idioma

Que só o sensível sabe gravar

Sempre esteve na minha frente

Levei tempo pra notar

Mas a natureza, inteligente

Nos mostra a hora e o lugar

Que viagem!

Mesmo acordado

Pareço sonhar

Isso é cena de filme

Agora, uma que escrevi quando passava no Centro de Juiz de Fora, cidade da Zona da Mata Mineira, em um fim de tarde. Ouvia e via o fim do horário comercial, com lojas sendo fechadas e pessoas indo embora. Um calçadão muito bonito e diversas galerias, onde, por ser a cidade de meus pais, visitei diversas vezes em minha infância e continuo indo.....

Fim do Expediente

Já não se vê tanta gente

A cidade já não transborda mais

Ruas e galerias, todas vazias

É fim do expediente

O teatro acabou

O barulho vira sussurro

Por hoje é só

Mas é certo que virão outros dias

Ficaram poucos artistas

Cadeiras, balcões e o pó

A dona da limpeza e o chefe

Mais uns poucos balconistas

A plateia se foi

Daqui a pouco

Vida real novamente

Será que o real é aqui?

E a peça é o que vem pela frente

Mais de um palco, para a mesma pessoa

Representando sempre um ser diferente

Vê-se cansaço e pressa

Só querem estar com sua gente

Fica a dúvida no ar

Em qual palco se é real?

Em qual vai representar?

Cada qual toma seu rumo

Ficam vigias, alarmes e câmeras

O mendigo com seus cães

Decretado o fim do consumo

Mais nada acontece

Noite fria ou quente

Até o palco adormece


É isso aí....

Um beijo grande!

plp1064

plp1064@hotmail.com
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